E do Meio do Mundo Prostituto Só Amores Guardei Ao Meu Charuto by Rubem Fonseca


E do Meio do Mundo Prostituto Só Amores Guardei Ao Meu Charuto
Title : E do Meio do Mundo Prostituto Só Amores Guardei Ao Meu Charuto
Author :
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ISBN : 8571646864
ISBN-10 : 9788571646865
Language : Portuguese
Format Type : Brochura
Number of Pages : 112
Publication : First published January 1, 1997

Não há remédio melhor para a epidemia angelical, regressiva e profética que assola por vezes nosso mercado editorial do que uma boa dose dupla de Rubem Fonseca. Sua ficção afiada não nos deixa esquecer que a vida é aqui e agora, feita de ingredientes nem sempre agradáveis e cheia de motivações inconfessáveis e caminhos imprevisíveis. Já em E do meio do mundo prostituto só amores guardei ao meu charuto — título retirado de um poema de Álvares de Azevedo, por si só revelador de sua visão de mundo — Rubem Fonseca retorna a personagens de livros anteriores para montar uma novela com ingredientes de romance policial. O escritor Gustavo Flávio, de Bufo & Spallanzani, graças ao seu apetite compulsivo por mulheres, envolve-se mais uma vez numa história confusa que o torna altamente suspeito de assassinatos. Para ajudar a esclarecer os acontecimentos, ele busca a ajuda de seu velho conhecido e advogado Mandrake (de A grande arte), com quem compartilha uma paixão refinada por charutos. O desfecho, digno dos melhores romances policiais, é também a revelação dos insuspeitados caminhos do sentimento que se costuma chamar de amor.


E do Meio do Mundo Prostituto Só Amores Guardei Ao Meu Charuto Reviews


  • Diego Lovegood

    Entretenido relato de crimen.

  • Moureco

    Rubem Fonseca é um mestre na arte de contar histórias. A forma como esta história é contada é mesmo muito original.

  • Sebastian Uribe Díaz

    Una novelita de Fonseca que se lee de una sentada practicamente, con varias frases subrayables. Gran oficio para enlazar los distintos tipos de registros que usa Mandrake, aunque los crímenes pierden su halo de misterio pronto. Un 3.5.

  • Cicero Marra

    Não é ruim, mas não há nada demais a não ser algumas opiniões do Gustavo Flávio - que a meu ver é um personagem meio abjeto -- sobre o ato da escrita. Só deve ler quem é fã.

  • Eric Novello<span class=

    Bobinho, mas divertido.
    E gostei de como ele constrói o Gustavo, o personagem principal, como um mulherengo, infiel, etc., sem que isso faça dele machista. Devil in the details.

  • Lucas

    Gostei do modo como o autor escreve, contando a estória em doses homeopáticas e pelo ponto de vista do advogado do principal personagem.
    A trama em si eu não gostei tanto, esperava mais, apesar do final do livro ainda ser um pouco surpreendente, não traz nenhuma grande emoção, nem mesmo em seus principais acontecimentos.
    As melhores partes do livro são os diálogos, muito bem construídos e gostosos de ler, a mistura do uso dos charutos com o humor dos personagens é fantástico, eu fiquei com muita vontade de fumar charuto lendo o livro.
    Gostei também de alguns pensamentos que são expostos no livro, tem alguns profundos e embasados em citações de autores reais famosos.
    Recomendo a leitura pela obra em si, não pela trama e nem pelos acontecimentos, mas pelo todo.

  • Carolina

    Um título compridíssimo para um livro que se lê numa assentada.

    O segundo da caixa de dois que o meu pai me ofereceu, este livro aparentemente recupera uma personagem antiga do autor, detective que desta vez irá investigar o estranho caso de mulheres mortas que têm todas em comum o facto de serem amantes de um escritor famoso.

    Entre fabulações no meio de charutos, o tema recorrente desta novela, o detective vai descortinando o mistério e descobrindo que, efectivamente, o tal escritor tem o pito aos saltos. Queremos a toda a força saber quem será o assassino, mas o final é duvidoso e aberto - embora neste caso o efeito final seja delicioso.

    Apesar de completamente diferente do volume anterior (não fazem pandã), também foi uma leitura muito interessante.

  • Samia Schiller

    Continuo lendo na sequência a trajetória de Mandrake na obra de Rubem Fonseca. Leio pq este é um dos meus personagens favoritos. Às vezes acho que ele não deveria ser um dos meus favoritos, mas não resisto, ele é.
    Neste livro, Mandrake é mais o narrador da história de Gustavo Flavio, outro carinha que já havia aparecido antes na obra de Rubem Fonseca.
    Acho o Gustavo meio pernóstico, a trama meio batida, mesmo assim foi divertido.

  • Pedro Ceneme

    Um livro simples, curto, sem grandes inovações ou genialidade na história. É razoavelmente fácil de antecipar o final. De toda forma, Rubem Fonseca continua sendo um mestre na arte de contar histórias e tornar o simples, a rotina, interessante. Se você for fã certamente é um bom uso do seu tempo, do contrário, talvez se questione sobre o investimento.

  • Walker

    Leitura interessante e rápida, um caso de crime passional investigando por mandrake, mas com um final que deixa muito a desejar. Fiquei louco para saber qual a continuação.

  • Marcio Leonardi

    Gostei é uma história envolvente e rica em detalhes.

  • Felipe<span class=

    Minha escolha na categoria livro com protagonista detestável para o #desafiolivrada desse ano era Lolita, mas acho difícil alguém ser mais intragável que a dupla formada por Mandrake e Gustavo Flávio. Novela escrita por Fonseca em 97, 'mundo prostituto' parece sofrer de um problema muito simples: está datado. Seu humor é velho, sua moral é cansada, e no fim das contas seus personagens e seus arroubos de esnobismo intelectual são perfeitamente compreensíveis no universo literário em que vivem, mas nem por isso passam perto de ser agradáveis. Ao menos o suspense sustenta as bobagens que essas criaturas não param de tagarelar.
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    My choice in the category "book with detestable protagonist" for this year's #desafiolivrada challenge was Lolita, but I find it harder for someone to be more inedible than the duo formed by Mandrake and Gustavo Flávio. Novella written by Fonseca in 97, 'prostitute world' seems to suffer from a very simple problem: it is dated. His humor is old, his morale is tired, and in the end his characters and his bouts of intellectual snobbery may be perfectly comprehensible in the literary universe in which they live, but do not go nowhere close to being pleasant. At least the suspense supports the nonsense that these creatures do not stop spilling.

  • Miguel<span class=

    Uma novela, ou mesmo um conto longo, com uma estrutura narrativa muito elementar: em discurso directo, ou através de cartas ou depoimentos, o advogado Mandrake apoia Gustavo Flávio, seu cliente, a livrar-se da suspeita de ter assassinado duas das mulheres com quem tem relações afectivas. Não só as personagens são recorrentes de outras histórias, como tudo, do ponto de vista narrativo, parece tropeçar em preguiça e clichés: a pulsão erótica pelas mulheres personifica-se na metáfora desajeitada do charuto, objecto não só de prazer, mas de comunicação com o mundo.
    Parece não passar de um divertimento do autor. E no entanto trata-se de um livro perfeito, em que o domínio da palavra é absoluto e submete os leitores à lógica insana do desejo, formulada em cada frase, em cada parágrafo.

  • Alex J. Chang

    Una novela que, a mi parecer, es injustamente infravalorada. Una joyita de la literatura brasileña y latinoamericana.

    Lo leí de un tirón. Es una prosa que te atrapa de principio a fin.

    Juega muy bien con las intertextualidad, los aforismos, las reflexiones ensayísticas con respecto a la creación literaria, al amor, la vida, la filosofía, los cigarros, la moral, etc. También es impresionante la oralidad y el conjuntos de voces corales sutiles que van armando así un mosaico urbano de la realidad brasileña y latinoamericana.

    Nota Final: 20/20

  • Francisco

    "O destino normal do leitor fanático é se transformar num escritor. Na verdade, todo o leitor e qualquer leitor reescreve o livro que lê durante o processo de leitura. (...) mas creio que a minha motivação para escrever tem algo a ver com a paixão que tenho pelas mulheres."

    Alguém que consegue no mesmo parágrafo falar de leitura, Aristoteles, mulheres e defecar só pode merecer a maior admiração.

    Obrigado Rubem Fonseca.

  • Bruno Ribeiro<span class=

    "Sem imaginação não há literatura. A imaginação é a mãe da ficção, é a mãe da poesia, é até mesmo, como disseram Mommsem e Buckhardtm, a mãe da História."

  • Julián Santiago Gómez

    4/5

  • julián m.h

    lo mejor definitivamente es el título...